29 de abril de 2012

BOSS AC


“AC para os amigos”
Semana Académica de Bragança, primeira noite

Entrevista

BMF: Depois de “Preto no Branco”, em 2009, surges, este ano, com o álbum “AC para os amigos”. Como é que definirias este teu novo trabalho?

AC: Como novo (risos)! A essência é a mesma, eu acho, quando me mantenho fiel ao caminho que eu tracei e tenho percorrido ao longo deste tempo. A grande diferença deste álbum, se calhar, para o anterior é que tem um lado acústico bem mais prudente. 

BMF: Não passará também pela colaboração de artistas que tu próprio consideras “amigos”? Como Rui Veloso e Gabriel, o pensador.

AC: Sim, também. Apesar de, no passado, já ter contado com grandes participações de convidados que, também, eram meus amigos. E essa parte pode-se dizer que se mantém, a única diferença é que são outros amigos.


BMF: O último tema do teu novo álbum, Laia, é dedicado a alguém em especial?

AC: Não. Essa música até foi feita numa onda muito descontraída e até mais no gozo do que com raiva propriamente dita. Aquilo é uma música que, para quem consome o hip hop sabe, faz parte do egotripp, mas, na verdade, é para quem servir a carapuça que eu sou da paz e do amor.


BMF: Já conquistaste o respeito na cena hip hop nacional. Que outros rappers tu aprecias?

AC: Eu oiço muita coisa e sem querer a estar a esquecer me de grandes nomes, acho que há muitos projectos com pés e cabeça e o hip hop nacional está realmente a crescer e antes de nós tocaram aqui alguns nomes da região que provam isso mesmo.
 

BMF: Com quem é que gostarias de colaborar no futuro?

AC: Não sei. A esta hora nem te consigo dizer (risos). Há tanta gente com quem eu espero poder concretizar essas parcerias. 

BMF: Para além do hip hop, o que é que tu ouves por casa?

AC: Para te dizer a verdade, cada vez oiço menos hip hop. De resto, oiço quase tudo! Desde música Reggae, a Soul, R & B, Jazz, Fado, música brasileira, cabo-verdiana, oiço tudo mesmo.

BMF: Que é que te inspira, hoje em dia?

AC: Acordar! Basta acordar e abrir os olhos e respirar.

BMF: Esperavas o sucesso estrondoso alcançado pelo single “Sexta-feira”?

AC: Esperamos sempre o melhor para nós, mas, na verdade, o single “Sexta-feira” tem-me surpreendido porque tem sido uma música completamente transversal que vai dos 8 aos 80.
 

BMF: Como é que vês o actual estado de coisas do país?

AC: Basta ouvires o álbum e vês logo o estado de sítio do país. Aliás, o “Sexta-feira” demonstra bem aquilo que eu penso.
 
BMF: Achas que esta é "só" uma crise passageira ou irá manter-se ao longo do tempo?

AC: Tudo se resolve! Passageira há-de ser, agora a questão é quanto tempo é que vai demorar. Na verdade e, apesar de eu me querer manter optimista, não me parece que esta crise vá desaparecer assim tão rápido. Acho que ainda está só no princípio.

BMF: Então não tens grande esperança no futuro?

AC: Não! Tenho esperança no futuro! Agora, tenho é de ser realista. Nós temos é de estar preparados para o pior e prepararmo-nos para dar a volta por cima. Claro que se dependesse de mim não havia crise, como é óbvio. Mas dada a conjuntura actual, não me parece que esta crise vá desaparecer tão cedo.

BMF: Achas que a solução passa pela emigração como sugeriram alguns dos nossos “ilustres” políticos?

AC: Espero bem que não. Eu achei isso um completo disparate!


"...não me parece que esta crise vá desaparecer tão cedo."

28 de abril de 2012

BELEZA NORDESTINA SEM IGUAL

Foram 19 as jovens transmontanas que concorreram à eleição da Miss República Portuguesa na eliminatória de Bragança
               
A noite foi de moda no Inova Café, naquela de, depois de Vinhais, foi a segunda eliminatória do distrito. A passerelle encarnada trespassava o bar como uma chama incandescente por onde se mostraram as 19 candidatas ao título de Miss República Portuguesa. Oriundas de Bragança, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Vila Flor, as jovens pretendentes povoaram o espaço de gente, com cada uma a desfilar por três vezes. Na primeira passagem, vestiram formal, na segunda, casual e na última ronda e também a mais ansiada pelo público, em bikini, as candidatas a modelo fizeram suspirar muitos dos elementos masculinos que compunham a plateia.
Entre as 19, apenas quatro foram eliminadas, sendo que, 15 passaram à fase seguinte. Mas, destas, apenas três se sagraram vencedoras ao levar para casa os respectivos títulos. Assim, entre variáveis como beleza, corpo, altura, postura, sorriso e atitude, o júri escolheu Ana Afonso para Miss Bragança, Cristina Petrova para Miss Fotogenia e Filipa Guerra para Miss Simpatia.
Constituído por três elementos, Bruna Monteiro, Miss Bragança 2011, Joana Moreira, Miss Guarda 2011 e Silvie Reis, Miss Vila Real, o júri viu a sua tarefa ser dificultada pela qualidade inerente às candidatas, prolongando-se a toma de decisões para já depois da uma da manhã.
“As eliminatórias de Vinhais e de Bragança correram muito bem. O número de inscritas superou mesmo as nossas expectativas. O objectivo é encontrar nas candidatas o corpo perfeito, ser alta convém, atitude, simpatia, beleza e outras características. Ser modelo não é só saber desfilar”, esclareceu Bruna Monteiro, uma das principais responsáveis pela organização do evento.
A próxima eliminatória terá lugar em Miranda do Douro, no Rochedo Bar, a 18 de Maio. Segue-se, a 9 de Junho, a Final Distrital que, em princípio, será na capital do distrito num local ainda a definir. Entretanto, a Final Regional Norte está marcada para o dia 23 de Junho em Macedo de Cavaleiros, aquando da Feira de S. Pedro.






Cristina Petrova (esq.), Miss Fotogenia 

Ana Afonso, a grande vencedora, eleita Miss Bragança

27 de abril de 2012

PARABÉNS MOTOCRUZEIRO

Benção das motas protagonizada pelo presbítero Sobrinho foi o ponto alto do 22º aniversário do clube
 
A sede do Motocruzeiro esteve repleta de gente que quis felicitar o clube por ocasião do seu 22º aniversário. Os convivas não faltaram ao apelo e até nuestros hermanos quiseram mostrar o seu apreço pelo clube presidido por Francisco Vara, a quem entregaram uma oferenda, símbolo da amizade cuja fronteira não divide.
Enquanto esperavam pelo bolo e pelo champanhe, os motards aproveitaram para saciar a sede com umas quantas cervejas fresquinhas, acompanhando atentamente a reposição do MotoGP no Qatar, vencido pelo espanhol Lorenzo. Mas o bolo não tardou em chegar, cantaram-se os parabéns, sopraram-se as velas e pediram-se os respetivos desejos.
“Como é domingo, decidimos realizar um pequeno convívio durante a tarde que não se irá prolongar pela noite dentro. Mas mais importante que a festa é a missa, onde as motas serão benzidas e os motards falecidos, nossos amigos, serão relembrados”, salientou Francisco Vara.
Quanto ao balanço de 22 anos de história, o presidente do moto clube prefere lembrar os bons momentos como a construção da sede e deixar cair no esquecimento os piores. Francisco sublinha ainda que esta época de crise afeta a todos, e os sócios do clube não são exceção.

“O que eu desejo para o Motocruzeiro é que ele continue a dar passos, embora lentos, como até aqui. Para os associados, sorte, saúde e tudo o que há de melhor”, terminou o presidente no seu discurso como dirigente máximo do clube que representa.
Depois da festa e do convívio, veio a parte mais séria do programa de celebração do aniversário. Já passava das 17 horas quando uma coluna de motas rumou ao centro da cidade, com o intuito de assistir à missa presidida pelo cónego Sobrinho.
Depois da eucaristia, os católicos "participantes" na missa deslocaram-se para o exterior da igreja com o intuito de assistirem ao momento pelo qual os motards tanto ansiavam, a bênção das suas motas. "Protegidos pelo Senhor", agora, a crença é de que o futuro sobre duas rodas lhes sorria.


QUATRO APURADOS PARA O NACIONAL

A ADCMC voltou a brilhar, desta feita no Campeonato Regional e mesmo com alguns dos seus atletas lesionados.
 

A cada competição, a Associação de Desportos de Combate de Macedo de Cavaleiros (ADCMC) vai coleccionando títulos. No domingo, Famalicão recebeu o Campeonato Regional de Light-Contact e Full-Contact no Pavilhão Desportivo das Lameiras. Só foi de lamentar o facto da ADCMC ter competido com alguns dos seus atletas lesionados e, por isso, longe de atingirem o pico de forma perante os seus adversários, impedindo-os de darem o seu melhor em prol da região nortenha e do clube que representam. Apesar das lesões, foram sete os lutadores que participaram e mais incrível do que combaterem lesionados, foram os resultados por eles alcançados.
“Num total de 11 combates vencemos sete e tivemos seis atletas no pódio. Mas o que é de realçar é que apurámos quatro atletas para o Campeonato Nacional e obtivemos o segundo lugar por equipas em Full-Contact”, sublinhou, orgulhoso, o Mestre Luís Durão. Assim, o destaque vai para os quatro vencedores das suas categorias: Clicia Queiroz e Francisco Carvalho sagraram-se Campeões Regionais de Full-Contact; Carolina Cadavez arrecadou o título de Campeã Regional de Light-Contact e Tânia Afonso o de Vice-Campeã Regional de Light-Contact. Já Franclim Fernandes e Filipe Santos obtiveram o terceiro lugar em Light-Contact, enquanto que Rogério Gonçalves foi o quinto classificado em Light-Contact. “Apesar de todas as condicionantes a nível físico que limitaram alguns dos nossos atletas, eles estão de parabéns pelos resultados positivos que conquistaram”, admitiu Luís Durão.
Certo é que, com ou sem apoios, a ADCMC reafirma o seu poderio, a sua qualidade inegável e a sua visibilidade entre e fora de portas. Apesar dos patrocínios serem escassos, não se percebendo bem porquê, a diferença é feita a cada evento ou prova em que participa e, assim, a Associação só pode andar de cabeça erguida pelo trabalho irrepreensível que tem vindo a desenvolver com os seus lutadores topo de gama.

Um pódio repleto de "pura raça transmontana"


POUCOS, MAS BONS

Promoção da saúde cardíaca através de um modo de vida saudável proposto em formato duas rodas
 
O Rotary Clube de Bragança, em parceria com o Inatel, organizou um passeio de bicicleta. O percurso teve início pelas 9:30 de sábado na Escola Superior de Educação, pedalando pela zona histórica de Bragança, inclusive, nas íngremes e penosas subidas do Castelo da cidade. Depois, os cerca de dez participantes dirigiram-se para Alfaião, já por caminhos alternativos do tipo rurais, fruindo da paisagem natural proporcionada pelas áreas circundantes. Ali, fizeram uma pequena pausa com direito a reforço alimentar, tendo seguido o pelotão para Samil até à meta final, em São Pedro de Sarracenos, onde decorreu o almoço no Pavilhão da Junta de Freguesia local. Um churrasco esperava a dezena de desportistas que saciou não só o apetite, mas também a muita sede provocada pelo desgaste próprio do exercício físico. No final do convívio frente a uma mesa bem recheada, um último trecho de 15 quilómetros foi o epílogo de um passeio que saiu beneficiado pelo sol que se fez sentir, apesar da ameaça constante de chuva.
Questionado um dos responsáveis se a adesão à iniciativa tinha pecado por defeito, o presidente do Rotary Clube afirmou assertivamente que não. “Para nós foi um sucesso esta participação, sobretudo, pela qualidade entusiasta da mesma. E também pelas condições climatéricas. Esta chuva que há tanto tempo aguardávamos é boa para a agricultura, não para este desporto”, referiu António Meireles.
O Rotary visa, assim, a promoção da saúde cardíaca nas suas várias vertentes. Objectivo que não passa só por informar, formar e sensibilizar as pessoas para uma prática de vida saudável, mas que, também, pretende ver cumprida a aquisição de desfibrilhadores automáticos externos para algumas das instituições da cidade. “No fundo, trata-se de abarcar todo um campo de acções que promovam a saúde cardíaca. Seja no sentido da prevenção de uma situação de risco, seja no próprio tratamento dessa situação”, concluiu o responsável.
A próxima iniciativa será no dia 2 de Maio, mês dedicado ao coração, e resumir-se-á a um percurso pedestre, onde será dado um especial enfoque ao desenho e à pintura em movimento. Com partida marcada para o Pólis, o passeio até ao Santuário de São Bartolomeu, que contará com a presença de várias escolas da cidade, promete exercitar o corpo, a mente e o espírito.


AUSÊNCIA DE BANCO PREJUDICA

Lesão de Minhoto e expulsão de Gil levam o Académico a jogar com apenas três jogadores e a sofrer quatro golos em dois minutos


O Clube Académico de Bragança (CAB) foi a Espinho no sábado, onde defrontou a equipa de hóquei local pelas 15 horas. A formação transmontana entrou melhor no jogo da quinta jornada, fazendo frente a um adversário bem mais poderoso, que lidera a tabela classificativa. O Académico até marcou primeiro, mas o Espinho conseguiu inverter o resultado ainda antes do intervalo. “Na primeira parte, jogámos muito bem, quer na defesa, quer no ataque. Mas depois eles equilibraram e, apesar do jogo disputado, acabaram por marcar dois golos”, afirmou o técnico brigantino.
Com uma vantagem por 2 – 1, tudo podia acontecer na segunda parte. No entanto, as circunstâncias do jogo alteraram-se após o ressurgimento de uma lesão de Minhoto, que torceu o pé durante o jogo. Mas o azar não ficou por aqui. Num lance aguerrido, Gil chegou atrasado e, em vez de acertar na bola, acertou no jogador. Cartão azul para o jovem que regressou à equipa na penúltima jornada, após um período afastado da competição. Uma expulsão que, de acordo com Fernando Sequeira, se aceita perfeitamente, dada a dureza do lance, apesar de não ter sido propositado. “Na segunda metade, tivemos uma lesão e sofremos uma expulsão. Como não tínhamos elementos no banco, tivemos que jogar dois minutos com apenas três jogadores e foi aí, durante esse tempo, que sofremos 4 golos”, sublinhou. “Depois a nossa equipa ainda tentou reagir, mais com o coração do que com a cabeça, e acabámos por sofrer mais um golo”, concluiu o treinador. O resultado final de 7 – 1 deixa o Académico com cinco derrotas.
O próximo jogo será em casa no domingo contra o Alamoriz pelas 15 horas.


UM JOGO CONTRA-CORRENTE

Depois de uma nítida evolução ao longo do campeonato, o último jogo dos infantis do CAB deixou muito a desejar


Na 5ª jornada do campeonato de infantis, o Clube Académico de Bragança (CAB) recebeu a Juventude Pacense pelas 15 horas de domingo. A equipa transmontana entrou melhor no jogo e conseguiu mesmo inaugurar o marcador logo no início do encontro por Jorge Diz.
O Académico manteve-se fiel ao trabalho que tem vindo a desenvolver e, nos primeiros cinco minutos, dominou por completo a partida, exercendo um claro ascendente sobre o seu adversário. Durante esse tempo, o CAB trocou bem a bola com passes rápidos, a equipa esteve organizada e dominou o jogo dos visitantes. Até que estes empataram e a partir daí foi o descalabro para a formação brigantina. Desconcentração total até ao final da primeira parte, o que permitiu à Juventude Pacense marcar mais três. O resultado ao intervalo era de 1 – 4. “Com uma desvantagem tão acentuada, a equipa não se conseguiu organizar, nem sequer para tentar diminuir a diferença de golos. Talvez a paragem da Páscoa tenha feito mais mal do que bem aos meus jogadores”, adiantou o técnico academista.
Vendo que pouco ou nada havia a fazer e que o jogo estava praticamente definido, Tiago Asseiro aproveitou a segunda metade para rodar o banco, colocando os jogadores menos utilizados em campo. Inclusive, dois escolares. Quem aproveitou a benesse foram os visitantes que marcaram mais sete golos sem resposta, deixando o resultado final em 1 – 11.
Para quem tem vindo a acompanhar a evolução notória dos infantis ao longo do campeonato, apesar de, em cinco encontros, terem conseguido apenas um empate e quatro derrotas, esta última partida foi, nas palavras do próprio treinador, “decepcionante”. “Os jogos têm corrido bem para nós e temos disputado sempre o resultado, mesmo com equipas superiores. Daí considerar este jogo uma decepção por não reflectir os esforços que temos vindo a desenvolver desde o início”, considerou Tiago Asseiro.
Na próxima jornada, domingo, o CAB deslocar-se-á a Valongo, onde tentará o tudo por tudo para conquistar a primeira e tão merecida vitória do campeonato.


VENTO TRAZ VITÓRIA EM ESTREIA


Campeonato “JUNIORES C”

Grupo Desportivo Bragança B   3
Grupo Desportivo Moncorvo    0


Estádio: Campo de Futebol Centro de Educação Especial
Árbitro: Carlos Caseiro
Equipas:

GDB B: Luís (GR); Roque, Gabriel, Tomás, Chico, João Filipe, João Tiago, Martins, Filipe, Diogo Amaral, Rui.
TREINADOR: LUÍS COSTINHA 

GDM: Ivo (GR); Gustavo, André, Tiago, Francisco, Válter, Mário, Pedro, Rafael, Samuel, Zé Pedro.
TREINADOR: SÍLVIO CARVALHO

Ao intervalo: 2 – 0
Golos: Filipe, Diogo, nº 10
Substituições: Gama 42”, Alexis 49”, Alexandre 50”, Morais 65”, Fonseca 65”, João 69”, Moreira 69”, Pedro 69”, Vítor 73”.

A equipa secundária do GDB conseguiu a sua primeira vitória da época frente ao Moncorvo por 3 – 0

Os iniciados B do Grupo Desportivo de Bragança (GDB) receberam a formação da terra do ferro na tarde de 15 de Abril. O Grupo Desportivo de Moncorvo (GDM) saiu prejudicado do confronto na primeira parte, devido às condições climatéricas adversas. O vento foi mesmo o pior inimigo dos visitantes, que sofreram dois golos ainda antes do intervalo. A inaugurar o marcador, antes do primeiro quarto de hora, esteve Filipe, seguido por Diogo que marcou o 2 – 0 para a sua equipa.
No segundo tempo, o factor vento jogou a favor do Moncorvo. No entanto, a formação de Sílvio Carvalho foi infeliz nas concretizações e já em desespero de causa, não conseguiu aproveitar a vantagem dada pelo vento. O GDB ressurgiu para impor o seu ritmo de jogo, subindo as suas linhas. Já no encerrar do pano, o número 10 num lance algo confuso marcou o terceiro e último golo para os visitados. 
Depois de várias jornadas, todas com sabor a derrota, a equipa B do Bragança conseguiu a sua tão esperada primeira vitória da época desportiva. “Os miúdos já esperavam por um resultado assim há muito tempo e, finalmente, conseguimos a nossa primeira vitória do campeonato. Noutros jogos se calhar já merecíamos, mas chegou hoje o dia. Conseguimos ganhar com um bom resultado e sem sofrer golos, o que é sempre importante”, declarou o técnico brigantino no final do tempo regulamentar. Para Costinha, foi determinante marcar primeiro que o seu adversário. Sobretudo, por ter sido na primeira parte. O que permitiu, ao intervalo, que os seus jogadores pudessem rumar tranquilos ao balneário devido à segurança proporcionada pela margem de dois golos.
“Quando se ganha, é óbvio que tenho de estar satisfeito. Mas o mérito é todo dos miúdos e a eles se deve esta vitória”, concluiu Costinha. Não tão satisfeito, estava o treinador do GDM. “Vínhamos na esperança de ganhar este jogo. Até porque estávamos na frente do Bragança B e lá empatámos 0 – 0. Mas a situação climatérica que se fazia sentir foi mais aproveitada por eles que com o vento a favor marcaram dois golos. Na segunda parte, nós beneficiámos do vento, mas não conseguimos concretizar”, lamentou Sílvio Carvalho no final.




ATÉ PARECIA MENTIRA

Adeptos fazem o trabalho da polícia ao travarem violência na bancada principal entre claques na final da Taça entre o Argozelo e o Rebordelo

A 1 de Abril, a tarde de domingo tinha tudo para ser de festa. Um calor típico de Verão, céu azul e a bancada principal quase repleta faziam antever uma Final da Taça solarenga e com muita emoção à mistura. Os adeptos do Argozelo estavam em maioria e a cor verde predominava entre o muito público presente. A partir do intervalo, o descontentamento começou a manifestar-se entre os apoiantes do Argozelo, que entre nomes insultuosos dirigidos ao árbitro, lá iam arremessando, sem grande precisão, alguns objectos para o interior do relvado.
Mas a vantagem sobre o Rebordelo, apesar de momentânea, lá ia serenando os sentimentos entre os adeptos de verde que ansiavam pela conquista da dobradinha. Ao intervalo, o bar estava lotado e as filas eram enormes. A sede entre os adultos fazia-se sentir no Estádio Municipal de Bragança, enquanto que, para as crianças, era mais a fome saciada por enormes pacotes de batatas fritas.

Ao intervalo, António Machado era a voz da esperança com a sua equipa em vantagem no marcador. “O Argozelo está a jogar melhor, mas está a ser uma partida bem disputada. Pode ser que façamos aqui hoje a dobradinha”, referiu o membro da direcção do Argozelo, na expectativa de alcançar um resultado histórico caso a sua equipa conseguisse fazer a dobradinha. A festa até já estava preparada para o Gimno Desportivo da Vila de Argozelo. Organizada pela direcção do Clube, a bebida, a comida e o conjunto musical estavam garantidos, quer o Argozelo perdesse ou ganhasse. “Já está tudo preparado e vamos festejar pela noite dentro”, afirmou António Machado.
E foi quando os primeiros pingos de água começaram a cair sobre o estádio que a violência irrompeu pela bancada principal, no sector onde estavam os apoiantes do Rebordelo. Depois de serem atirados alguns objectos para o campo, faltavam 10 minutos para as 17 horas, a confusão instalou-se entre adeptos das duas equipas. Os apoiantes do Argozelo tentaram invadir o sector contrário, mas sem grande sucesso. As agressões verbais subiram de tom e cedo passaram a agressões físicas, inclusive entre os mais seniores.

Durante alguns minutos foi o rebuliço total nas bancadas com violência extrema a fazer lembrar outros campeonatos. Tudo poderia ter sido bem pior, não fosse a rápida intervenção de alguns adeptos que, arriscando a própria integridade física, conseguiram pôr cobro à situação evitando que degenerasse em algo com consequências bem mais trágicas. Apesar de alguns ferimentos ligeiros, somente uma mulher de mais idade teve de receber tratamento hospitalar.
A PSP já só chegou às bancadas no final das quezílias entre os adeptos e veio apenas com quatro elementos que fizeram uma espécie de cordão muito frágil à volta dos apoiantes do Rebordelo. Se a situação tivesse sido pior, a polícia não teria os meios necessários para travar a batalha campal, nem tão pouco impedir que voltasse a acontecer de novo.
No final do encontro, foram muitos os protestos contra o árbitro, sobretudo, durante a marca das grandes penalidades, mas não passaram disso mesmo, de protestos.

Apesar de em menor quantidade, os adeptos do Rebordelo festejaram à grande na bancada e, no final do encontro, puderam congratular e abraçar a sua equipa
 
As crianças não mereciam ter assistido a tão triste espetáculo

26 de abril de 2012

"FOI UMA GRANDE VITÓRIA"


Entrevistado: Treinador do Carrazeda
Nome: Artur Sequeira
Idade:41
Naturalidade: Castanheiro, Carrazeda de Ansiães

ENTREVISTA

Na sua terceira dobradinha aos comandos do Carrazeda, Artur Sequeira promete lutar pela manutenção na Terceira Divisão se se reunirem os apoios necessários.
  
B.M.F. – Fez a dobradinha ao conquistar a Taça e o Campeonato. Hoje, é um treinador duplamente satisfeito?

A.S. – Sim! Estou muito realizado e contente pelo trabalho desenvolvido durante a semana e que culminou no jogo desta tarde. Temos uma equipa que se tem vindo a manter há já algum tempo, em que a maioria dos jogadores já venceu comigo o Campeonato e a Taça por três ocasiões distintas. Por isso, quer para eles, quer para mim, a sensação não é nova. 


B.M.F. – As duas únicas derrotas da sua formação no campeonato foram, precisamente, contra o Vimioso. Não esperava um resultado tão volumoso?

A. S. – Sinceramente, não. Esperava sim a vitória da minha equipa. Sabia que nos últimos jogos tínhamos vindo a jogar muito bem. Preparámo-nos e depois das duas derrotas que sofremos com eles não podíamos perder a terceira. Estudámos muito bem o Vimioso e foi uma grande vitória.


B.M.F. – Viu o jogo da Final da Taça na bancada. O que é que aconteceu?

A.S. – Eu ainda estou para saber aquilo que aconteceu. Tivemos um jogo em casa contra o Mirandela, eu disse ao árbitro que ia contestar, mas depois não contestei. Não sei o que é que ele escreveu, só sei é que fiquei um mês suspenso. Não percebo.


B.M.F. – Agora que o Carrazeda vai subir para a Terceira Divisão Nacional, quais é que são as suas expectativas para a próxima época?

A.S. – Vamo-nos preparar durante o mês de Abril para reunir-mos as condições que são necessárias para uma terceira divisão e depois, a partir daí, vamos estudar a nossa participação.


B.M.F. – Mas manter-se-á aos comandos da equipa?

A.S. – Se existirem as condições mínimas para a Terceira Divisão, continuo como treinador da equipa.


B.M.F. – Haverá saídas de alguns dos jogadores?

A.S. – Talvez possam sair um ou dois, pois há sempre jogadores descontentes, até por jogarem pouco tempo, mas estou convencido que a maioria dos jogadores, se eu ficar e se o Carrazeda for para a Terceira Divisão, 90 por cento irão permanecer comigo.


B.M.F. – Ou seja, tudo depende dos apoios que conseguirem reunir?

A.S. – Exactamente. Nós não nos podemos lançar numa terceira divisão sem saber com aquilo que contamos. Há muitas despesas e nós temos de ver durante o mês de Abril que apoios serão reunidos. Vamos trabalhar nesse sentido, para ver se conseguimos fazer um bom campeonato.


B.M.F. – O que seria para si um “bom campeonato”?

A.S. – Seria a manutenção. Estou convencido que, se eu mantiver a mesma equipa deste ano e se arranjarmos, pelo, menos, mais dois jogadores, conseguiremos, no mínimo, a manutenção.


À TERCEIRA FOI DE VEZ


FUTSAL: FINAL DA TAÇA

Carrazeda           7
Águias de Vimioso         2

Estádio: Pavilhão Municipal de Bragança
Árbitros: Lameiros (1º) e Pinheiro (2º)
Equipas: 

Carrazeda: Francisco Silva (GR); Sérgio Ferraz, Vítor Pereira, Paulo Colmeais, Vítor Ribeiro, Eduardo Oliveira, Fernando Tomé, António Costa, Ruben Samurinha, Carlos Pica, Emanuel Diogo.
TREINADOR: ARTUR SEQUEIRA


Águias: Luís Lopes (GR); Bruno Costa, Tiago Ventura, Hugo Rodrigues, João Lopes, Luís Matos, Bruno Cameirão, Vítor Higino, Norberto Leite, Flávio Xavier, Daniel Cavaleiro, Ângelo Fernado.
TREINADOR:

Ao intervalo: 2 – 2
Golos: Ruben Samurinha, Ruben Samurinha, Flávio Xavier, Hugo Rodrigues, Vítor Ribeiro, Eduardo Oliveira, Emanuel Diogo, Eduardo Oliveira, Eduardo Oliveira.

O Carrazeda venceu a Final da Taça frente às Águias de Vimioso por 7 – 2 e fez, assim, a dobradinha.


Decorreu em Bragança a Final da Taça que colocou frente a frente o Carrazeda e as Águias de Vimioso já passava das 17 horas de sábado. Depois de ter perdido já por duas vezes contra o Vimioso esta época, o vencedor do campeonato distrital entrou em campo com a lição bem estudada, mais motivado e criando por diversas vezes lances de perigo que colocaram à prova o guarda-redes contrário.
A superioridade do Carrazeda nos 11” iniciais culminou na inauguração do marcador pelo número 10 com um remate à queima-roupa. Ruben foi, sem sombra de dúvidas, o melhor jogador em campo e, aos 14”, marcou o segundo através de um remate indefensável. Os ânimos invadiram a bancada azul e os festejos tomaram conta dos adeptos. Mas ainda era cedo para festejar a vitória. Tanto assim que, no minuto seguinte, as Águias reduziram a vantagem por Flávio Xavier. Depois de um livre mal marcado, o número 9, na recarga, rematou de longe e fez o primeiro da sua formação. A 3” do final da primeira parte, o capitão vimiosense, Luís Matos, um dos melhores jogadores da sua equipa, cometeu um erro quase trágico ao entregar a bola ao adversário em frente à baliza, que só não marcou o terceiro devido à pronta intervenção do seu guarda-redes. Na jogada seguinte, as Águias poderiam mesmo ter empatado a partida mas desperdiçaram um rápido contra-ataque também por mérito do guardião do Carrazeda. Depois, devido à quinta falta das Águias, a equipa em vantagem no marcador beneficiou de um livre directo. O número 10 marcou, mas o árbitro invalidou o golo e depois de ter dado amarelo ao guarda-redes mandou repetir o livre. Só que, desta vez, a bola não entrou. Ainda antes do intervalo, as Águias fizeram o empate por Hugo Rodrigues, que marcou na recarga de um livre directo, resultante também da quinta falta cometida pelo Carrazeda.

No descanso, fazia-se antever uma segunda parte onde tudo podia acontecer. Aos 23”, Vítor Ribeiro remata em arco e o trajecto da bola engana o guarda-redes. Estava feito o 3 – 2. Aos 29”, o Carrazeda perde a oportunidade de aumentar a vantagem para dois golos. Isolado frente ao guarda-redes vimiosense, o número 8 rematou para fora. Mas essa vantagem viria a ser concretizada por Eduardo Oliveira, que fez o 4 – 2. O número 7 saiu lesionado do lance e foi substituído pelo seu colega Ruben. O mesmo número 7 que, há dois anos, também numa final da taça aqui em Bragança, onde o Carrazeda defrontou o Torre e saiu vitorioso, se lesionou gravemente. A 2” do fim, pediu ao treinador para entrar já a vitória estava garantida e foi então que num embate sofreu uma ruptura de ligamentos, tendo tido depois que ser operado ao joelho. Felizmente, desta vez não foi assim tão grave e o embate com o ombro contra a baliza passou a tempo de Eduardo entrar outra vez no jogo. E que entrada! O Carrazeda estava nitidamente melhor e fez o 5 – 2 aos 33” por Emanuel Diogo. Sem o guarda-redes na baliza, o número 14 conseguiu meter a bola pelo meio das pernas do último defesa. A 90 segundos do final do encontro, de um livre treinado com precisão milimétrica e que envolveu três passes entre três jogadores, resultou o 6 – 2 para o Carrazeda, feito pelo fabuloso número 7. Eduardo Oliveira ainda teve tempo de, a 17 segundos do encerrar do pano, fechar a contagem do marcador em 7 – 2 para o campeão distrital que era, também, agora, vencedor da Taça.




25 de abril de 2012

EMOÇÕES AO RUBRO


JUVENIS

 Clube Académico de Bragança 5
Hóquei Clube Paço do Rei 6


Estádio: Pavilhão Municipal de Bragança
Árbitro: Filipe Silva
Equipas: 

CAB: Ricardo Gama (GR), Carlos Esteves, Mário Vaz, Alexandre Santos, Diogo Cadavez, Vítor Minhoto (CAP); Luís Gonçalves, Nuno Minhoto (GR).
TREINADOR: FERNANDO SEQUEIRA
 

HCPR: Pedro Valente (GR), José Monteiro, Ruben Soares, Igidio Santos, Hugo Ramos (CAP); Davide Barrosa, José Cardoso, Diogo Rocha, Marco Mota (GR).
TREINADOR: RICARDO DUARTE


Ao intervalo: 0 – 3
Golos: Diogo Rocha, José Cardoso, Igidio Santos, Carlos Esteves, Diogo Rocha, Diogo Cadavez, Diogo Rocha, Luís Gonçalves, Ruben Soares, Carlos Esteves, Vítor Minhoto. 

 
No regresso de Gil, houve derrota com sabor a vitória dos juvenis do Académico por 5 – 6 contra a formação gaiense do Paço do Rei.

Foi, sem sombra de dúvidas, um dos melhores jogos em hóquei em patins dos últimos tempos a que o público brigantino pôde assistir no Pavilhão Municipal. Na 4ª jornada do Campeonato Distrital do Porto, o Clube Académico de Bragança (CAB) foi o anfitrião de serviço ao receber o Hóquei Clube Paço do Rei (HCPR) pelas 16:26 de sábado, logo depois do jogo dos infantis. Os visitantes inauguraram o marcador injustamente aos 12”, com um golo de sorte que resultou de uma enorme confusão na pequena área de Ricardo Gama. O guarda-redes da casa fez o possível e o impossível, realizando defesas de alto nível, mas não conseguiu impedir o segundo da equipa gaiense aos 14” que resultou de uma potente remate, tão bem colocado que era indefensável para qualquer guardião. A 2” do final do primeiro tempo, um jogador do HCPR apareceu isolado e encerrou o marcador em 0 – 3.
Depois do intervalo, o Académico entrou decidido em alterar o rumo dos acontecimentos. Quem deu o primeiro passo foi Carlos Esteves ao marcar o primeiro para a sua equipa através de um grande remate ao ângulo. Sem querer descansar à sombra do resultado, o HCPR marcou o quarto golo logo de seguida. Acabado de entrar, Diogo Cadavez surgiu isolado e num arraste de bola perfeito soube como enganar o guarda-redes adversário.
Aos 11”, o Académico relançou a partida ao conseguir marcar o 3 – 4. Mas a sorte não estava do seu lado. Por ter atingido a 10ª falta, a equipa transmontana cedeu um livre direto que o Paço do Rei não desperdiçou, marcando o quinto golo. Logo após, fez o 3 – 6 e quando tudo parecia estar perdido, os jovens academistas deram a volta por cima. Com uma extraordinária força de vontade, o recém-chegado Gil conseguiu, na sua estreia, marcar o quarto golo para a sua equipa. A 3” do final do tempo regulamentar, na décima falta dos visitantes, o CAB soube aproveitar o livre directo e Carlos Esteves, chamado a converter, fez o 5 – 6.
Tudo parecia ser possível e com as emoções ao rubro o CAB bem que tentou inverter a margem negativa de um golo, mas sem sucesso. Em destaque, ficou a notável exibição do conjunto academista, que na ausência da vitória, merecia, pelo menos, o empate.

 

  

DERROTA DEMASIADO PESADA


INFANTIS

Clube Académico de Bragança 1
Hóquei Clube Paço do Rei 5


Estádio: Pavilhão Municipal de Bragança
Árbitro: Filipe Silva
Equipas:


CAB: Tiago Gonçalves (GR); Jorge Diz (CAP); Cristiano Cunha, Luís Alves, João Gomes, Rodrigo Minhoto, Pedro Cordeiro, Hugo Fonseca, Vicente Gomes (GR).
TREINADOR: FERNANDO SEQUEIRA

HCPR: Rui Pedro (GR); Ricardo Canelas, Luís Esteves (CAP); Bernardo Oliveira, Rui Francisco, Rafael Saraiva, Ricardo Mendes (GR); Nelson Costa, Diogo Silveira, Mariana Teixeira.
TREINADOR: RICARDO DUARTE
 Ao intervalo: 1 – 2
Golos: Diogo Silveira, Bernardo Oliveira, João Gomes, Diogo Silveira (x3).
Individualismo de alguns jogadores acabou por prejudicar o CAB, que perdeu 1 – 5 contra o Paço do Rei

Os infantis do Clube Académico de Bragança (CAB) receberam o Hóquei Clube Paço do Rei (HCPR) pelas 15 horas de sábado. Apesar de serem maiores, quer em idade, quer em estatura, os visitantes depararam-se com sérias dificuldades impostas pelos academistas. Mesmo assim, a equipa de Mafamude, Vila Nova de Gaia, conseguiu marcar por duas vezes, ainda na primeira parte. Mas o CAB, através de João Gomes, reduziu a vantagem para um golo antes do intervalo, fazendo antever uma segunda parte onde tudo podia acontecer.
O equilíbrio entre as duas formações foi uma constante e o jogo foi verdadeiramente disputado do princípio ao fim. Apesar da insistência do Académico, o Paço do Rei marcou novamente, o terceiro, logo ao minuto dois do segundo tempo, ampliando a vantagem no marcador. Aos 5”, o guarda-redes brigantino, Vicente, foi substituído pelo suplente Tiago Gonçalves, que não deixou os seus créditos em mãos alheias ao continuar a bela exibição iniciada pelo seu colega número 10.
Com o resultado em 1 – 3, o Académico poderia ter marcado o segundo golo aos 9”, mas Cristiano falhou uma grande penalidade que podia ter relançado o jogo. A formação da casa dispôs ainda de várias oportunidades de ouro, algumas com jogadores isolados frente ao guarda-redes adversário, mas o individualismo de alguns elementos impediu o Académico de fazer mais e melhor.
Nos instantes finais, o melhor jogador em campo, Diogo Silveira, marcou mais dois golos para a sua equipa, num total de quatro da sua conta pessoal. O primeiro, a 1” do fim, resultou de um potente remate, enquanto que o segundo golo, a 4 segundos do encerrar do pano, derivou de um contra-ataque rapidíssimo que apanhou o CAB desprevenido, deixando o resultado final em 1 – 5.
Quanto ao individualismo de alguns jogadores, Fernando Sequeira, que neste jogo substituiu o treinador dos infantis, Tiago Asseiro, que não pôde estar presente, defendeu ser natural nestas idades. “Alguns jogadores têm ritmos diferentes, até de crescimento, e essa questão do individualismo vai-se ultrapassando com os treinos”, concluiu o técnico dos juvenis.


EM QUARTO LUGAR

Mais uma vitória dos cadetes das Estrelas Brigantinas. Desta feita contra a Covilhã, por 80 – 45

Na 4ª jornada da Fase Final do Campeonato de Basquetebol da Zona Norte, as Estrelas Brigantinas receberam a equipa da Covilhã pelas 11 horas de domingo. Com os parciais de 21 – 13, 17 – 12, 28 – 6 e 14 – 14, a equipa da casa venceu por 80 – 45 e permanece no 4º lugar da tabela classificativa com seis pontos em doze possíveis.
“Esta é a equipa mais acessível com que jogámos porque tem pouco jogo interior. Isto porque os seus jogadores são de baixa estatura. Isso facilitou o nosso jogo porque temos dois bons postes em altura e, assim, dominámos os ressaltos, tanto ofensivos, como defensivos”, sublinhou o técnico brigantino Nuno Diegues.
Recorde-se que, em quatro jogos, as Estrelas perderam os dois iniciais e venceram os restantes dois. No primeiro encontro, perderam contra o S. Joanense por, apenas, cinco pontos. No segundo jogo, a derrota por 13 pontos foi contra o Sporting Clube de Braga. As vitórias começaram a partir do terceiro jogo contra o Clube Camões de Gouveia, em que ganharam por 78 – 63 e continuaram neste fim-de-semana em que venceram a Covilhã.
Com oito equipas na Fase Final, faltam ainda três jogos para o encerrar da primeira volta. No entanto, agora, o campeonato irá parar por cerca de um mês. Esta pausa deve-se aos jogos que irão decorrer no Algarve por causa do Torneio Inter-Selecções. Das jovens Estrelas Brigantinas, foram cinco os convocados para a Selecção Regional. São eles: João Marques, Bruno Pires, Márcio Ferreira, Pedro Rodrigues e David Ferrão.

AO MAIS ALTO NÍVEL


JUVENIS

Clube Académico de Bragança 2
Clube Desportivo da Póvoa       5

Pavilhão Municipal de Bragança

Equipas: 

CAB: Ricardo Gama (GR), Carlos Esteves, Mário Lopes, Alexandre Santos, João Benites, Vítor Minhoto (CAP); Nuno Minhoto.
TREINADOR: FERNANDO SEQUEIRA


CDP: João Barroso (GR), Luís Sá, Gonçalo Rodrigues, João Pereira, Nuno Pinto, Miguel Correia, David Lima, Carlos Ferreira (CAP); Vítor Braga.
TREINADOR: ANTÓNIO ARAÚJO

Ao intervalo: 1 – 2
Golos: Miguel Correia, David Lima, Carlos Esteves, Carlos Ferreira, David Lima, Carlos Ferreira.


Apesar da derrota por 2 – 5 contra o primeiro classificado, o CAB demonstrou que está no bom caminho


Foi de grande categoria o jogo que aconteceu sábado no Pavilhão Municipal da capital do nordeste. O Clube Académico de Bragança (CAB) recebeu o Clube Desportivo da Póvoa naquela que foi a terceira jornada do Campeonato Distrital de Juvenis. Numa primeira parte deveras equilibrada contra o líder da tabela classificativa, a equipa da casa entrou disposta a dar o tudo por tudo, sem medo e com a nítida aspiração de vencer. Apesar de muito disputada, os visitantes marcaram os dois primeiros golos, mas, ainda antes do intervalo, Carlos Esteves levantou a bola numa jogada individual de génio e com o stick empurrou ela para dentro da baliza adversária. No descanso após 20 minutos intensos e de uma qualidade indiscutível, o resultado de 1 – 2 deixava antever um segundo tempo onde tudo podia acontecer.
Sem grandes opções no banco e apesar de estar a defrontar uma equipa com jogadores um ano mais velhos e com maior tamanho, o CAB decidiu tentar a sua sorte, mas, ao fazê-lo, a formação da Póvoa, sobretudo, em contra-ataque e remates de longe, conseguiu ampliar a vantagem no marcador. Assim, a tentativa de inverter o resultado negativo não resultou para os academistas que viram o seu adversário marcar três golos nos últimos 5 minutos. O CAB ainda conseguiu marcar o segundo por Vítor Minhoto já bem perto do fim.
“Foi um jogo muito emotivo, onde o Académico se bateu muito bem. Não temos é os mesmos argumentos por os nossos jogadores serem mais novos e estarem no seu primeiro ano como juvenis”, referiu o técnico brigantino, que conta na sua equipa com alguns jogadores que ainda são, apenas, iniciados. “O resultado esteve incerto até ao fim. Depois, arriscámos, começámos a marcar em cima para recuperar a bola e ver se fazíamos o empate, e acabamos por sofrer”, concluiu Fernando Sequeira.
De salientar a excelente exibição de Ricardo Gama. O guarda-redes do Académico evitou por diversas vezes golos quase certos e mostrou uma força de vontade, técnica e instinto fenomenais.


19 de abril de 2012

RESULTADO HISTÓRICO

Nove atletas transmontanos no Campeonato Mundial de Artes Marciais obtém 9 medalhas com 22 vitórias em 26 combates

Durante três dias, de 23 a 25 de Março, decorreu em Torres Novas o World All Styles Championship 2012 ICKKF. A Associação de Desportos de Combate de Macedo de Cavaleiros (ADCMC) marcou presença com nove atletas e obteve um resultado admirável ao conseguir 9 medalhas com 22 vitórias em 26 combates. “O objectivo principal desta participação foi dar experiência aos nossos atletas para as provas da nossa Federação. Mas uma vez que participámos numa prova regulamentada por outra federação, as regras eram diferentes e isso trouxe-nos dificuldades acrescidas”, afirmou o Mestre Luís Durão.
Apesar de ser uma grande competição internacional, a organização da prova falhou em certos aspectos chave. Um dos quais foi o prolongamento do evento que terminou já depois da meia-noite de domingo. “Foram três dias muito cansativos com muitas indecisões e óbvia inexperiência da organização no que diz respeito à competição”, referiu o treinador. Contudo, os resultados alcançados pela ADCMC foram, mais uma vez, históricos e consagram, definitivamente, os lutadores transmontanos como de topo entre a nata dos desportos de combate.
“Fomos uma das melhores equipas de competição presentes e tivemos embates muito interessantes com atletas das selecções Espanhola, Sueca, Uzebequistão, Líbano, Bélgica, Roménia, Cazaquistão e Hungria”, sublinhou Luís Durão.
“Estes resultados únicos são fruto de muito trabalho e sacrifício. Trás-os-Montes só pode ficar orgulhosa destes nossos atletas que mais uma vez fizeram história e representaram não só a região, como o país, da melhor forma possível”, concluiu o Mestre.



Em 26 combates, 22 vitórias


LIGHT-CONTACT

- Tânia Afonso (-58Kg) – Ouro
- Carolina Cadavez (-66Kg) – Ouro
- Clicia Queiroz (-74Kg) – Ouro
- Ali Turcu (-95Kg) – Prata
- Hélder Leonardo (-55Kg) – Ouro
- Francisco Carvalho (-63Kg) – Ouro
- Franclim Fernandes (-71Kg) – Ouro

FULL-CONTACT

- Ali Turcu (-95Kg) – Prata
- Clicia Queiroz (-74Kg) – Ouro